quarta-feira, 12 de julho de 2017

Anjinha

Bom dia para quem me acompanha.
Hoje mais uma vez venho-vos falar da Anjinha e pôr tudo em pratos limpos (expressão muito utilizada).
Na verdade tudo começou dia 23/3/2014 às 22:02 pelo Messenger onde te mandei uma mensagem a dizer: "Boa noite. Obrigado por me ter aceite o pedido de amizade.". Tu não viste.
Dia 31/1/2015 às 18:17 mando-te uma mensagem a dizer: "Como está? "  Onde tu aceitas o pedido de conversa no Messenger mas não respondes.
Mas o inesperado acontece. Conheci-te dia 16/9/2016 (nem sabia que eras tu é estava fora de imaginar, mas já vão perceber quando é que percebi que já conhecia a Anjinha) no dia de apresentação do 9° ano (na sala 1 onde ía caindo quando entrei depois de ter ido fazer um favor à Diretora de turma (DT)).
Quando entrei na sala nesse dia (16/9/2016) pela primeira vez, como já te disse achei-te pedante e sabes bem o que falei com o Tiago, pois depois de teres lido o post de ontem vieste perguntar-me o que tinha dito ao Tiago.
Dia 20/9/2016 chega, e na aula de português com a nossa DT realiza-se a eleição do(a) delegado(a) e do(a) subdelegado(a), pois pelas votações eu era delegado de turma (penso que não tenha sido nenhum voto teu a meu favor), assumi o cargo sem problemas. Na verdade tinha um pequeno problema que era saber como ía lidar com uma pedante (pensava era que eras). Porque como delegado acho que era importante falar e dar-me da melhor forma com todos os meus colegas e contigo sem exceção. Ao assumir o cargo quer queira quer não tive de começar a falar contigo, pois também quis que todos soubessem que podiam contar comigo.
Dia 3/12/2016 às 21:48 passa-se algo na escola que não me recordo o que foi e mando-te via Messenger um "Oi " e literalmente peço desculpa. Nesse mesmo dia às 21:50 é que me apercebi que fomos amigos no Facebook em 2014. Ainda dia 3/12/2016 às 22:09 tenho coragem e confiança para te contar a minha vida toda e às 23:03 tu tens coragem e confiança e contas a tua vida. Até foi a única vida que guardei no computador e no telemóvel (e acredita que já me contaram muitas). Pois lembro-me bem de te perguntar como é que ainda aguentavas, porque a tua vida não foi fácil e é chocante e emocionante ao mesmo tempo.
Dia 25/1/2017 um dia que viste um amigo e delegado (a exercer a sua função) era uma quarta-feira e na aula de Matemática das 10:00 às 10:45 começas-te a ter uma dor forte, a professora pergunta se queres sair mas tu disses que aguentas. Na aula a seguir de Geografia das 10:45 às 11:30 tu não aguentas e pedes à professora para sair onde eu e a subdelegada te acompanhamos à enfermaria da escola (onde me lembro de perguntar para ti se queres que te leve ao colo até às enfermaria). Lembro-me de estar frio e eu não me importar e por iniciativa própria tirar o meu casaco e pôr por cima de ti, aconchegando-te como se fosse um lençol, porque tu termias por todo o lado. Lembro-me perfeitamente perguntares se tinha frio e eu responder-te que não é estar com frio, mas primeiro estavas tu (primeira e única vez que te omiti uma verdade). Entretanto toca para intervalo das 11:30 às 11:45 e aviso a DT que estás na enfermaria e peço-lhe que avise a professora de História que eu e a subdelegada estamos na enfermaria contigo. Mas a DT pede para escolher-mos entre nós (delegado é subdelegada) para não faltarmos os dois à aula de História que começava às 11:45. Nós quebramos as regras e ficámos os dois, pois não conseguíamos deixar-te na enfermaria. A professora de História preferiu marcar falta a mim e à subdelegada ao 1° tempo (depois de ter sido avisada) e claro sendo avisada sabia que estávamos contigo. Nesse dia ainda falei com a DT para me retirar a falta de História a mim e à subdelegada, ela retirou a falta (mesmo que não tirasse não me importava, pois estava a exercesser o meu cargo e a minha mãe sabia por isso justificava).
Dia 25/1/2017 às 14:04 mandas-me uma mensagem a dizer que estavas melhor e a agradeceres (vou ser sincero, não estava à espera) e nesse mesmo dia é que começámos a falar por WhatsApp e desde daí parámos de falar poucas vezes.
Anjinha tirei conclusões precipitadas erradas de ti no dia da apresentação, pois és completamente diferente daquilo que pensava e aparentava.
Lembro-me e sempre serão recordações eu a pedir-te as respostas das perguntas do livro de português, as bolinhas de papel na aula de matemática (que algumas iam com recados e tu nem abriste nenhuma), a única conversa +18 na aula porque nos começámos a "picar" um ao outro, as conversa mais parvas que tivemos nas aula,... nada mas mesmo nada quero esquecer.
Obrigado por tudo mesmo.
Podes contar comigo para tudo o que tiver ao meu alcance.
Te adoro.

Espero que gostem.
Fiquem comigo.

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